A pintura em tela é uma forma de arte apreciada em todo o mundo. Em Brusque, cidade conhecida por sua rica cena artística, muitos artistas locais têm se destacado nessa forma de expressão. Enquanto admiramos a beleza e o talento dos artistas locais, também podemos nos maravilhar com o valor que algumas obras de arte alcançam no mercado global.

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Neste artigo, vamos explorar as 10 obras de arte mais caras do mundo, fornecendo uma visão fascinante sobre o valor e a importância da arte na sociedade. Confira!

Salvator Mundi, de Leonardo da Vinci – US$ 450,3 milhões

A pintura Salvator Mundi, produzida em 1500 por Leonardo da Vinci, é a mais cara do mundo, vendida em 2017. A obra foi vendida em um leilão da Christie’s por US$ 450,3 milhões (cerca de R$ 2,3 bilhões, em conversão atual), para Mohammed bin Salman, príncipe herdeiro da Arábia Saudita. A atribuição da obra à Da Vinci é recente. Entre os especialistas há discussões sobre a autoria e foi por muito tempo considerada uma cópia ou feita por assistentes do ateliê do artista renascentista.

Jesus Cristo é o destaque da pintura; posicionado sobre um fundo escuro, segura um globo transparente com a mão esquerda e tem a mão direita levantada como símbolo de bênção. Antes de atingir esse valor, a obra que significa “salvador do mundo” pertenceu a outros colecionadores.

Em 2005 foi comprada por um consórcio de negociantes de arte que chegaram a pagar US$ 10 mil. Em 2013, após restauração, foi adquirida por US$ 80 milhões pelo negociante de arte Yves Bouvier que no mesmo ano vendeu a tela por US$ 127,5 milhões, para o magnata russo Dmitry Rybolovlev, até que em 2017 chegou à coleção de Mohammed bin Salman com valor recordista que a mantém como a obra mais cara já vendida no mundo.

Interchange, de Willem de Kooning – US$ 300 milhões

Interchange é a pintura abstrata mais cara da lista, vendida em 2015 pela Fundação David Geffen por US$ 300 milhões, (aproximadamente R$ 1.533,00 bilhões, em conversão atual) para o investidor norte americano Kenneth C. Griffin.

Pintada em 1955 por Willem de Kooning, artista neerlandês naturalizado nos Estados Unidos, a obra foi vendida naquele ano por míseros US$ 4 mil. De Kooning é um dos artistas mais reconhecidos do movimento do expressionismo abstrato e foi um dos pioneiros na action painting, técnica que prioriza o gesto envolvido no ato de pintar em detrimento da simples forma. O artista também foi um elo entre a pintura da Escola de Nova York e o modernismo europeu – por se inspirar declaradamente no expressionista Chaïm Soutine.

The Card Players, de Paul Cézanne – US$ 250 milhões

The Card Players (Os jogadores de carta), tela do pintor pós impressionista Paul Cézanne, foi vendida para o estado do Catar por US$ 250 milhões, em 2011 (cerca de R$ 1.277 bilhões, em conversão atual).

A pintura dos jogadores de cartas faz parte de uma série de 5 telas com o mesmo tema e teve como modelo agricultores da fazenda de sua família, próximo de Aix-en-Provence, província em que Cézanne pintou inúmeras vezes. As demais telas da série encontram-se expostas em museus, como The Metropolitan Museum of Art, em Nova York; Barnes Foundation, na Filadélfia; Courtauld Gallery, em Londres, entre outros.

Nafea Faa Ipoipo, de Paul Gauguin – US$ 210 milhões

Em 2015, a venda da pintura Nafea Faa Ipoipo (Quando você vai se casar?) do pós- impressionista Paul Gauguin, foi divulgada em US$ 300 milhões.

Dois anos depois, um processo judicial aberto em 2017 revelou ao jornal norte-americano The New York Times que a tela foi comercializada por US$ 210 milhões (aproximadamente R$ 1.073 bilhões, em conversão atual). Apesar da diferença de US$ 90 milhões, o valor ainda mantém a pintura na lista das obras de arte mais caras do mundo, descendo apenas algumas posições no ranking. A pintura foi vendida pelo então executivo da casa de leilões Sotheby’s, Rudolf Staechelin, para o Sheikh Tamim bin Hamad al-Thani, do Qatar.

O quadro colorido de Gauguin, pintado em 1892, apresenta duas figuras femininas no centro de uma paisagem e é parte da produção de uma das viagens do artista à Polinésia Francesa, em que retratou cenas cotidianas de modelos nativos.

Number 17A, de Jackson Pollock – US$ 200 milhões

A tela Number 17A, do pintor norte-amerciano Jackson Pollock, foi adquirida em 2015, pelo investidor Kenneth C. Griffin – mesmo comprador de Interchange – por US$ 200 milhões (aproximadamente R$ 1.022 bilhões, em conversão atual).

Produzida em 1948, a tela do expressionismo abstrato faz parte da produção inicial do artista. A técnica pressupõe gestos livres do artista, nos quais as tintas são jogadas na superfície da tela obedecendo à aleatoriedade da queda, o que forma composições abstratas arrojadas. A técnica apresenta uma nova forma de se entender a pintura que agora segue regras menos técnicas e mais performáticas por parte do artista.

Shot Sage Blue Marilyn, de Andy Warhol – US$ 195 milhões

Shot Sage Blue Marilyn, de Andy Warhol, é a venda milionária mais recente, leiloada pela Christie’s de Nova York, em maio de 2022. A obra atingiu o valor de US$ 195 milhões, (aproximadamente R$ 994 milhões, em conversão atual).

A tela produzida em 1964, faz parte de uma série de serigrafias em que o artista norte-americano reproduziu diversas vezes a imagem de Marilyn Monroe, mantendo o desenho e alterando as cores intensas das pinturas. A obra adquirida pelo colecionador suiço Thomas Ammann, apresenta a atriz com o rosto rosa e cabelos amarelos sobre um fundo azul e é um exemplo da estética da pop art, movimento que incorporou materiais e técnicas do design de produto industrial e da comunicação de massa vigentes.

Nº 6 (Violet, Green and Red), de Mark Rothko – US$ 186 milhões

A tela Nº 6 (Violet, Green and Red), foi pintada em 1951 por Mark Rothko, artista letão naturalizado nos Estados Unidos. A obra foi comprada pelo investidor russo Dmitry Rybolovlev – antigo dono de Salvator Mundi – por US$ 186 milhões, em 2014, (aproximadamente R$ 950 milhões, em conversação atual).
Como o próprio nome diz, a tela apresenta as cores violeta, verde e vermelho, formando uma pintura abstrata da fase mais famosa do artista, que embora tenha obras figurativas e com mais elementos, é reconhecido principalmente por telas de grandes dimensões com poucas cores de efeito chapado, estilo de arte abstrata denominada Color Field.

Wasserschlangen II, de Gustav Klimt – US$ 183,8

Wasserschlangen II, também conhecida como Water Serpents II (Cobras de água II), é um óleo sobre tela do austríaco Gustav Klimt. Foi vendida em 2013, por US$ 183,8 milhões (cerca de R$ 937 milhões, em conversão atual) para o magnata russo Dmitry Rybolovlev, em venda particular.

O quadro, pintado em 1907, apresenta 4 figuras femininas, das quais duas silhuetas nuas tomam a maior parte da tela. A obra de Klimt pertence ao movimento da Art Nouveau que dialoga com o estilo arquitetônico da época e traz silhuetas fluidas, circulares e linhas diluídas. Wasserschlangen II trata sobre a sensualidade feminina e sexualidade entre o mesmo sexo.

Pendant portraits of Maerten Soolmans and Oopjen Coppit, de Rembrandt – US$ 180 milhões

Pendant portraits of Maerten Soolmans and Oopjen Coppit foram dois retratos pintados pelo artista barroco Rembrandt van Rijn, em 1634. As telas vendidas em 2016 para os museus Rijksmuseum em Amsterdam e Louvre, em Paris, foram adquiridas por US$ 180 milhões, (aproximadamente R$ 917 milhões, em conversão atual).

O artista holandês do século XVII produziu as pinturas de corpo inteiro um ano após o casamento das figuras retratadas. Embora façam parte da coleção dos dois museus, são expostos juntos, revezando os períodos de exposição entre Rijksmuseum e o Louvre.

Les Femmes d’Alger (“Version O”), de Pablo Picasso – US$ 179,4 milhões

A última pintura da lista atualmente é Les Femmes d’Alger (“Version 0”), (As mulheres de Argel, “versão 0”), pintada em 1955. A tela faz parte de uma série de 15 telas, além de 100 estudos sobre papel, em que o artista espanhol Pablo Picasso produziu inspirado na obra Femmes d’Alger dans leur appartement (Mulheres de Argel em seu apartamento), do artista do romantismo francês, Eugène Delacroix.

A obra foi vendida em 2015 pela casa de leilão Christie’s NY, por U$ 179,4 milhões (aproximadamente R$ 914 milhões, em conversão atual) para o Sheik Hamad bin Jassim bin Jaber Al Thani, do Qatar. A pintura cubista retrata concubinas argelinas em seu harém, com um cachimbo usado para fumar haxixe e ópio.

Outros rankings além deste são os recordes atingidos por obras de arte feitas em regiões específicas nas categorias asiática, americana, ou ainda, latino-americana, por exemplo. Em 2021, a venda de uma tela da artista mexicana Frida Kahlo virou notícia por atingir o maior valor para obras latino-americanas ao ser arrematada por 34,9 milhões de dólares. Essas categorias são formas de mensurar a evolução da valorização de obras de diferentes regiões, influenciadas pela inovação de certos artistas e a visibilidade destinadas às diferentes regiões.

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Atuando na área da educação ao longo de 34 anos, Hirna Martendal, fundadora do Instituto, é professora, artista e coach.

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